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Livro que trata do menor abandonado e de sua luta pela sobrevivência.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Modernismo brasileiro

O movimento modernista teve início em São Paulo, com a Semana de Arte Moderna, em 1922. Depois se expandiu por todo o país renovando a ideia de literatura e de escritor.
→Os autores desejavam expressar-se livremente, privilegiando como tema a realidade brasileira.
→A linguagem torna-se mais coloquial, semelhante à fala, e afasta-se dos moldes portugueses.
→Parte do Brasil se industrializava e se urbanizava rapidamente.
→Por diversas vezes os autores fazem uso do humor em seus textos, introduzindo algo novo na literatura, pois até então o humorismo era considerado de mau-gosto e fora dos padrões estéticos.
1ª fase – 1922 a 1930
Considerada destruidora, é marcada pela ruptura com as tradições literárias, ser (em parte) “poema-piada”, ter profundo nacionalismo, primitivismo e aversão ao nosso passado histórico (colonização).
→Caracteriza-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e ideias modernistas.
→A maior parte dos escritores defendia uma visão nacionalista, porém crítica da realidade brasileira.
→Resultados da 1ª fase: A implantação definitiva do movimento modernista, além da maturidade e autonomia de nossa literatura.
Em meio a vários manifestos e movimentos lançados na 1ª fase do modernismo, quatro se destacam:
→Manifesto Pau-Brasil: a poesia de exportação
Publicado no Correio da Manhã , em 1924, demonstrava irreverência e revolta contra a cultura acadêmica e dominação européia. Propunha uma poesia primitivista (Tudo o que é primitivo, natural, não-industrializado), construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização dos contrastes da realidade e da cultura brasileiras.
→Manifesto Verde-Amarelismo e Anta: a reação
Criticava o nacionalismo importado de Oswald de Andrade, sendo marcado pela defesa de um nacionalismo ufanista (otimista), tendendo para o conservadorismo. O grupo autodenominou-se Escola de Anta e identificou-se como Integralismo.
→Manifesto Antropofágico: a deglutição cultural
O movimento mais radical da 1ª fase, publicado na Revista de Antropofagia, em 1928, caracterizava-se pela devoração da cultura estrangeira, que deveria ser reelaborada de forma autônoma. Os antropófagos não negavam, copiavam ou imitavam a cultura estrangeira. Eles apenas a conheciam e, a partir desse conhecimento, aproveitavam suas inovações, sem perder de vista a própria identidade cultural.

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